sábado, 8 de maio de 2010

Ah! Não dá nada não...

Não dar em nada é quase um sobrenome do Brasil, só que a posição de destaque com o passar do tempo só tem aumentado, e isso é preocupante. Violar nos dias de hoje é quase um necessidade Vital das pessoas.
Fico pensando e me questionando, pois muitos cidadãos reclamam do senado, dizem que há “coisas” erradas e que precisa ser revista, concordo, é claro que concordo, mas o país vive o chamado jeitinho Brasileiro, e não encara que violar é violar, como Thomas Hobbes disse: “... o Estado é apenas o espelho daqueles que o elegeram”.
É complicado exigir punições num país como este, pois nos habituamos ao chamado jeito brasileiro, assim muitos agem com a maior naturalidade a atos irregulares, mas sabem que um furo de fila não é só um simples furo de fila, ou será que não sabem? Mas digo que este ato é muito mais profundo, é o desrespeitar o outro. A corrupção parte daí do desrespeito e acima de tudo da falta de educação.
Há muitas maneiras de ser corrupto e as pessoas não vêem assim, mas são a partir desses atos pequenos que se iniciam aqueles tantos outros, devemos chamar a atenção de que a corrupção não deve ser medida, deve ser neutralizada.
Vemos ceticismo por parte da sociedade, é ela quem diz que não veremos punições por parte do Estado, mas é por esses vários aspectos que a nação deveria verificar com maior atenção tudo que vem passando e assim agindo e cobrando com maior rigidez.
As pessoas que habitam este país devem compreender que não se deve medir a intensidade de corrupção, a nação tem que mudar e passar a cobrar ordem, chamar e agir de acordo com ordem pra que um dia possamos vivenciar a decência do progresso, do evoluir humano.
Moramos num Brasil com fama internacional de que não há penalidade e de memória bem fraca ou se faz de fraca, não é?

É, as eu penso e lembro.

Às vezes penso que posso sentir a história, pois sinto uma enorme saudade. Lembro dos textos colocados pelos professores, das suas explicações, estas que provocavam grandes discussões em sala.
Cada palavra recebida parecia posar em minha mente com grande fixação, jamais esquecerei das dificuldades, do crescimento, de todas as experiências lá vividas.
Com as idas e vindas durante o curso só posso ter certeza de que nada, absolutamente nada foi em vão.
Desde meus 14 anos tive a certeza que entraria pra faculdade por mais tempo que tivesse que esperar, trinta, quarenta, cinquenta anos e foi com grande dificuldade que venci obstáculos financeiros após um ano de ter concluído o ensino médio. Dizer que foi fácil entrar e permanecer fazendo o curso de história, eu estaria pronunciando uma enorme mentira, mas tudo valeu a pena.
Tranquei a faculdade no último ano pra cursar farmácia, não foi porque não gostava, mas é que a oportunidade (bolsa integral) bateu e decidi agarrar, mas claro contei com ajuda de um amigo e da família dele, estes que antes eram apenas conhecidos. Se não fosse o apoio deles, hoje eu não estaria cursando o meu segundo ano de graduação em Farmácia, e é por isso que meu muito obrigado é pra eles.
Hoje digo alto e em bom som que estou amando o que tenho aprendido e vivenciado desde o começo, pois possibilitou observar uma área que nunca passou na minha mente notar. Viver em contato com essa ciência tem me feito mais que uma curiosa, uma pesquisadora em um assunto que se o meu caminho permitir atingirei o “esperado”.
Devo dizer, na ciência eu sempre acreditei, pena que quando menciono Deus, tenho que dizer: nem sempre! Mas hoje levo dentro do meu coração e mente ambos, dos quais não sobreviveria, não caminharia...
Mas, quem ler este texto deve estar se perguntando, pra que serve? Acho que pra deixar claro que amo o que faço e o que fiz, e o que muito ainda tenho que fazer, mas hoje só me falta tempo.

Jamais pensei publicar esse texto, mas por uma distração o Srº. Gustavo leu e ainda me ligou pra contar que leu, e pior disse que gostou [rsrsrs], quase me deu uma coisa e morri [é, eu exagero às vezes]. Mas como meu perfil já anunciou, escrevo mesmo com boa freqüência, mas sinto uma timidez pra publicar, pois sei que falta muito, mas muito pra que eu escreva um dia bem. Bom, graças ao meu amigo vocês podem ler.