terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tardio, porém eficaz!

A educação ela é construtiva e valoriza o individuo que muitas vezes nem ele mesmo tem em si o quanto, mas com o passar do tempo passa a enxergar o valor que a educação tem em sua vida. Pois o saber é um investimento visto somente a médio e longo prazo, olhando a partir de questões financeiras e até mesmo sociais.
O individuo não dotado de poder monetário vive geralmente a margem da sociedade, principalmente nos grandes centros urbanos onde estas pessoas são encontradas em periferias e favelas, e com as tais situações de vivencia se encontram também totalmente ou quase sem condições educacionais deixando assim de ter uma base de conhecimento para que haja a postulação do aprendizado mais tarde.
É mais do que notório que o individuo com condições precárias em questões primeiramente financeiras, esta que ocasionalmente leva a outros problemas, tende a entrar em um mundo onde o crime, drogas, prostituição é o melhor que si tem a fazer naquele momento em que se encontra. Mas como o Estado viu que o crime não estava acontecendo somente às margens, mas estava começando a chegar aos centros urbanos passou a intervir, mas nem sempre da melhor maneira, pois se usa a mesma arma que lhe apontada para tentar converter a situação.
A construção do saber é árduo, pois só é visto como já foi dito a médio e longo prazo, mas aqui está o ponto chave, pois é dessa forma em que pode-ser convertidos a violência, estudos comprovam, e desmente discursos elitistas. Pois culpar o pobre por ser pobre, o bandido por ser bandido, e o deixar a margem é uma violência que em pleno século XXI tem acontecido e é inadmissível, violência que é piorado quando o Estado si sente ameaçado e invade cruelmente as favelas, onde 98 por cento da população são honestas e trabalhadoras, e os outros dois por cento foram corrompidos por falha de um sistema brutal ao qual nos encontramos que é o capitalismo. Mas não é o capitalismo em si que agride a população, não adianta criticar o sistema, é o mau uso deste, pois moramos no país numero um em termos de arrecadação de imposto, mas nada ou quase nada é convertido ao bem comum da sociedade.
A falta de atenção e por conseqüência de investimento por parte dos governos gera uma população alienada e revoltada, e aí que o aprendizado, a educação, a cultura faz falta, pois o individuo que não consegue si reconhecer como um ser histórico, fazendo parte da construção de um país, do seu país jamais saberá de forma nenhuma comportar-se como um cidadão fardado de direitos e deveres em uma sociedade.
O caminho para uma sociedade bem sucedida é com certeza por meio da educação e do lazer, direitos estes que são garantidos por lei, mas que não são cumpridos.
Portando, o aprendizado tem sim um papel muito profundo e impactante na sociedade como um todo basta olharmos para alguns paises da América do norte e europeus, por exemplo, pois estes países se preocupam com a produção cultural e como resposta tem excelência em questões educacionais.

Um remédio chamado cultura.


De fato, a letra do hino nacional é muito complicada, a inversão da ordem das palavras a torna de difícil compreensão. A utilização do hipérbato na letra do hino, para produção de efeitos de surpresa, faz com que seu entendimento seja confuso, porém não é apenas o entender, mas o cantar também.
Houve tempos em que a escola brasileira foi imensamente criticada, os veículos de comunicação a acusavam de não ensinar o hino nacional, não que esta tarefa seja impossível, mas é árdua, pois fazer os alunos cantar uma letra a qual mal sabem seu significado é complicadíssimo. Ah! Mas a escola não deveria ensinar? Com certeza, mas nossas crianças mal conseguem interpretar um texto simples na 8ª série o que dizer do hino nacional? Mas não é o papel do educador ensinar? É sim, mas infelizmente o propósito do educar não vem sendo cumprido por diversas razões.
O que aconteceu com Vanusa em uma cerimônia na Assembleia Legislativa paulista, acontece desde sempre com uma multidão de pessoas, basta prestarmos atenção nos lábios dos jogadores de futebol ao cantar o hino antes de um jogo, são poucos os que conseguem a façanha de não errar a letra.
É importante destacar em defesa de Vanusa é que ela estava claramente alterada, em função de efeito de medicações, mas e o restante da população que erra a letra? Todos estão sob efeitos de medicações? Óbvio que não, provavelmente o que falta no país é um pouco de seriedade com determinados “detalhes” e, acima de tudo, o que falta é uma educação mais estruturada, para que as pessoas possam ter um pouco mais de “saber”, adquirindo, por consequência, sua cultura e respeito por aquele que erram.

Este texto foi produzindo a pedido da minha professora de comunicação e expressão, para que eu pudesse compensar minhas faltas (castigo) quando tive que me manter um tempo distante da universidade. O trabalho deveria ser feito observando análise feita por um jornalista, logo que a mídia começou em sua maioria a produzir depoimentos que desaprovava e via como um bicho de sete - cabeça o erro cometido pela cantora Vanusa. O jornalista defendeu Vanusa, e assim a professora pediu para que eu produzisse um texto aprovando ou não o que o jornalista já havia publicado.